SUSTENTABILIDADE – EXISTE? RESPONSABILIDADE DE QUEM?

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Precisamos conceituar “sustentabilidade” de diversas maneiras, mas utilizo-me de dados publicados pela ONU: Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Em abril de 1987, a Comissão Brundtland, como ficou conhecida, publicou um relatório inovador, “Nosso Futuro Comum” – que traz o conceito de desenvolvimento sustentável para o discurso público: “O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades”.

Acredito muito em duas vertentes das ações para a sustentabilidade, quando não aponto qual é a melhor ou pior, ainda acreditando que a integração do poder público e a sociedade civil, através de um governo participativo, seja uma iniciativa que surta resultados mais efetivos na sociedade.

Não há outro caminho! Para problemas grandes não há soluções pequenas e, assim, é fundamental a ação da sociedade civil, quando poderemos realizar ações individuais ou coletivas e ação do poder público (seja de qualquer esfera do governo), quando tornam as ações em amplitude de continuidade e efetivamente pública.
Embora lhe confesso que não há muito tempo a perder, já que perdemos muito tempo com ações ineficientes e acreditando que possa existir uma economia sustentável, cuidado com um “novo” caminho se formando.

Estamos noutra “modinha”… carros elétricos. Tira o olho daqui, pois não é nem nunca será um exemplo de sustentabilidade. Para problemas grandes não há soluções pequenas. Aumente seu campo de análise: reaproveitamento das águas das chuvas, bicicletas, ir a pé, agricultura urbana, hortas comunitárias, ampliação dos espaços verdes, governança participativa, energia renovável justa, compostagem em pequena e larga escala, transporte coletivo elétrico, moradia e justiça social. Fácil? Nunca. Simples? Tão pouco. Necessário? Sempre!

Existem tantas outras atitudes com as quais podemos colaborar para a mudança das nossas cidades… pense, reflita, planeje e organize alguma delas! Exerça sua cidadania! Fique atento às ações dos seus representantes e analise se realmente lutam pelas causas que acredita! Pense no próximo!

Participe da solução! Envolva-se! Incomoda? Então não se acomode!

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