No momento atual, por conta do longo período de isolamento social, o qual as pessoas estão vivenciando, temos tido um aumento significativo no risco de quedas e acidentes domésticos.
Antes mesmo da pandemia, dados do Ministério da Saúde já apontavam que anualmente cerca de 110 mil internações no país são decorrentes desse tipo de problema.
Com a pandemia e o longo período de isolamento social que o brasileiro se viu obrigado a enfrentar, aumentou também o risco de quedas e acidentes domésticos. Antes mesmo disso, dados do Ministério da Saúde já davam conta de que ocorrem, anualmente, cerca de 110 mil internações no país decorrentes desse tipo de problema.
Segundo Dr. Ricardo Munhoz Del Cistia, médico especialista em Ortopedia e Traumatologia que atende no Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), os traumas mais frequentes ocorridos em casa são aqueles envolvendo quedas e acidentes com utensílios de cozinha. “Neste período de isolamento social, notamos um aumento, ainda, dos traumas provocados pelo uso de ferramentas manuais”, relata.
É preciso estar atento o tempo todo, pois as quedas podem gerar traumas graves, tais como: TCE (trauma cranioencefálico) e fraturas da coluna e de membros, destacando-se as fraturas da cintura pélvica (ossos da região do quadril, importantes na sustentação do corpo e na proteção de órgãos) e do fêmur, que geram grande morbidade e mortalidade entre os idosos. “É importante ressaltar que as quedas são as principais causas externas de morte nessa faixa etária da população”, alerta Dr. Ricardo.
O aspecto positivo é que, para muitos especialistas, cerca de 90% dos acidentes domésticos podem ser evitados, bastando, para isso, alguns cuidados preventivos. “É preciso ficar atento com o piso molhado, degraus e escadas. Para minimizar os riscos dos acidentes domésticos, devemos utilizar barras de apoio nos banheiros, corrimãos nas escadas, dar preferência para o uso de calçados antiderrapantes, especialmente no caso dos idosos. Já, em relação às crianças, o ideal é ter a presença de um adulto para vigiar o que os pequenos estão ‘aprontando’. Isto é fundamental nesse período de quarentena”, aconselha.
Devo procurar o Pronto Atendimento?
É comum, diante de um acidente dentro de casa, as pessoas ficarem em dúvida se é o caso, ou não, de buscar ajuda médica. Assim, Dr. Ricardo descreve as situações mais recorrentes que demandam o auxílio de um profissional da saúde. Os sinais e sintomas de traumas e lesões vão desde dor, hematomas e escoriações, nos casos de uma contusão, deformidades e impotência funcional nas fraturas, além de feridas corto-contusas (geralmente graves, como as causadas por objetos perfurantes, como facas e tesouras) e ainda lesões tendíneas (mais comumente chamadas de desligamento de tendões) e neurovasculares (que pode ser o dano ou rompimento dessas estruturas).
“Sempre que houver um TCE (traumatismo cranioencefálico), nos casos de feridas corto-contusas com sangramentos e após quedas que resultem em deformidades e/ou impotência funcional do membro acometido, é a hora de buscar ajuda médica imediata”, resume Dr. Ricardo.
Acompanhe o resumo de quando procurar auxílio médico imediato nos casos de quedas e outros acidentes domésticos:
- TCE (traumatismo cranioencefálico)
- Feridas corto-contusas com sangramentos
- Após quedas que resultem em deformidades e/ou impotência funcional do membro acometido
Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.hospitalevangelico.org.br. O Pronto Atendimento do Hospital Evangélico de Sorocaba está localizado na Rua Imperatriz Leopoldina, nº 136, enquanto o Ambulatório fica situado no nº 60 da mesma rua, no bairro Vila Jardini. Agendamentos de consultas e exames podem ser realizados pelo telefone: (15) 2101-6600 – ramal 1 ou WhatsApp: (15) 98132-0643.