As placas fotovoltaicas implantadas nos conjuntos habitacionais de casas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) contribuem para a economia de energia elétrica e permitem aos moradores gastarem menos com a conta de luz, mesmo diante do aumento da frequência dentro de casa, em virtude da pandemia de Coronavírus.

Estudos sobre o perfil do consumo de energia elétrica entre os moradores das casas construídas pela CDHU revelaram o consumo médio de 140 kWh por mês. As placas fotovoltaicas instaladas nas unidades habitacionais têm capacidade de gerar, em média mensalmente 80kWh. A economia é potencializada com lâmpadas LED, que são instaladas antes da entrega das moradias e proporcionam uma diminuição de 10kWh no consumo. Dessa forma, chega-se a um consumo médio de 50 kWh por mês.

“Os moradores ficam dentro da faixa de cobrança mínima de tarifa de energia elétrica, que corresponde a 50 kw/h mês. Isso muda o dia a dia e reflete na economia financeira do proprietário. Mesmo que haja um pequeno aumento do consumo, ainda assim a economia é significativa”, explica Sílvio Vasconcellos, superintendente técnico administrativo da CDHU. Levando-se em consideração a tarifa média cobrada pela CPFL, a concessionária que atende a maioria dos empreendimentos da CDHU, uma conta de 140 kW/h por mês, que corresponde a R$ 92,01, cai para R$ 27,47 se a média de 50 Kw/h por mês for atingida. Ou seja, a economia chega até 70%.

Adauto Antônio da Silva, morador de um conjunto habitacional da CDHU na cidade de Pratânia, região de Sorocaba, está contente com a placa solar. Ele morava em uma casa alugada e desembolsava cerca de R$ 140 por mês com a conta de energia elétrica. Desde dezembro, quando se mudou com a família para a casa nova, tem pago aproximadamente R$ 45. “É uma vantagem boa. Com a economia, estou investindo na ampliação do muro e na compra do portão”, conta.

O gerador instalado nas casas da CDHU é composto por duas placas fotovoltaicas, homologadas pelo INMETRO, com tecnologia de Silício Policristalino, a mais recente do mercado. O medidor bidirecional, instalado pela concessionária, mede a energia injetada na rede e o consumo geral da residência. O excedente é transferido para a rede de fornecimento da distribuidora, sendo abatido esse valor da conta de energia da casa automaticamente. Ou seja, o sistema não depende do usuário para ser bem aproveitado.

Fonte limpa e renovável, a tecnologia é utilizada desde 2018, quando todas os novos projetos de casas da CDHU passaram a contar com sistema fotovoltaico. Em 2019, foram entregues 18 empreendimentos, totalizando 1.451 unidades habitacionais com o equipamento. Em 2020, já foram entregues 1.172 unidades habitacionais, nos municípios de Águas de Santa Barbara, Tarumã, Dois Córregos, Bragança Paulista, São Manuel, Pratânia, Areiópolis, Ibaté e Botucatu, todas com Sistema Fotovoltaico. Estão previstos outros 92 empreendimentos, que correspondem a 7.886 unidades habitacionais, já em construção.

“Esse é mais um recurso tecnológico que permite economia para as famílias que necessitam de apoio. O sistema fotovoltaico se torna ainda mais importante diante do atual momento de crise”, explica o secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary.

Outra vantagem econômica está no custo da implementação do sistema. Em 2019, ele custava R$ 4.095,00 por residência. Atualmente, ele é inferior a R$ 3.000,00, o que se deve à popularização da tecnologia pela CDHU. Esta é mais uma iniciativa da Companhia visando à sustentabilidade e à preservação do meio ambiente, aliadas à redução dos custos de consumo e manutenção para os futuros moradores.

Perfil do consumo de energia elétrica nas casas da CDHU com placas fotovoltaicas:

Consumo médio das residências da CDHU 140 kwh/ mês
Energia gerada pelo sistema fotovoltaico – 80 kwh/ mês
Economia com a Instalação de lâmpadas LED – 10 kwh/ mês

Total de kWh a pagar no fim do mês = 50 kwh/ mês

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