Dra. Adriana Forseto, coordenadora de Ensino em Oftalmologia do Hospital Oftalmológico de Sorocaba e Diretora Médica do Banco de Olhos de Sorocaba.

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) é uma instituição de referência na área de captação de córneas em toda América Latina. Para manter os mais altos níveis de excelência dos serviços prestados, a instituição investe continuamente em educação como forma de especialização e evolução, além de em equipamentos de última geração.

Com isso, uma das áreas do BOS que está sempre em constante desenvolvimento é a acadêmica, com a produção regular de pesquisas e trabalhos científicos. Recentemente, a equipe do BOS realizou uma pesquisa sobre a Degeneração Marginal Pelúcida, uma doença ectásica bilateral da córnea que, por cursar com importante afinamento periférico, apresenta tratamento desafiador. Diante da sua grande importância, o trabalhou alcançou reconhecimento internacional e foi publicado pela “Cornea: The Journal of Cornea and External Disease”, revista voltada para especialistas em córnea e oftalmologistas em geral. Todas as publicações desse veículo são revisadas por um conselho de especialistas de renome mundial.

O tema discutido no trabalho constitui-se de um relato de caso, abordando uma técnica utilizada pelos profissionais do BOS no momento da cirurgia. “Na degeneração marginal pelúcida (DMP), a córnea fica mais bicuda e saliente, ocorrendo também um afinamento na sua periferia inferior, levando a baixa de visão por alto grau de astigmatismo. Na impossibilidade de melhora com tratamento clínico (óculos ou lentes de contato), a cirurgia estaria indicada, porém o transplante convencional nem sempre é possível uma vez que teria que englobar a parte periférica da córnea, aumentando o risco de rejeição. A técnica abordada no artigo é uma alternativa, e tem como objetivo aumentar a espessura da periferia da córnea”, explica Dra. Adriana Forseto, diretora médica e coordenadora da área de ensino em Oftalmologia do BOS.

Esta técnica, variação de uma previamente publicada, pode possibilitar uma melhor adaptação ao uso das lentes de contato após o procedimento e, caso seja necessário um futuro transplante de córnea convencional, a espessura será a adequada para uma cirurgia mais segura.

A pesquisa científica publicada conta com a participação, além da diretora médica do BOS, dos médicos oftalmologistas Dr. Nicolas Pereira, chefe do setor de córnea; Dra. Angela Nosé; e Dr. Thiago Gonçalvez, primeiro autor e especialista em Córnea e Cirurgia Refrativa pela instituição, tendo gerado grande repercussão no meio acadêmico educacional. “A publicação dá uma visibilidade muito grande ao serviço desenvolvido, não só internamente no BOS, mas também projeta as produções feitas no Brasil dentro do meio acadêmico internacional. A revista ‘Cornea Jornal’ tem um impacto muito significativo na área de córnea”, comenta Dra. Adriana Forseto.

Além de todo esse reconhecimento, as produções científicas e a preocupação em sempre estar desenvolvendo e atualizando as técnicas cirúrgicas, garante aos pacientes do BOS a melhor resposta em termos de processos de qualidade, conforme aponta a médica oftalmologista. “É a partir das pesquisas que conseguimos descobrir novas técnicas e sempre o maior beneficiado são os nossos pacientes. Nossa motivação principal é trazer o melhor tratamento, com a mais alta qualidade e assistência”, pontua.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3212-7000. O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emilia.

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