Faculdade Santa Marcelina apoia iniciativa premiada pelo MEC para transformar a educação no Brasil

"Penso, Logo Escrevo" já identificou e inspirou potencialidades de escrita em mais de 6.500 alunos em todo o Brasil. Projeto foi adaptado durante a pandemia e retoma em outubro na volta às aulas

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Para incentivar jovens escritores, a Faculdade Santa Marcelina tem apoiado o projeto “Penso, Logo Escrevo”, uma iniciativa que valoriza potencialidades de escrita de alunos da rede estadual de ensino em São Paulo. Capitaneada por Wagner Siqueira*, professor de Língua Portuguesa da faculdade, o projeto tem como objetivo rever os aprendizados do idioma e até hoje já preparou cerca de 6.500 estudantes para o mercado de trabalho.

Wagner Siqueira, professor da Faculdade Santa Marcelina, realizando o lançamento do livro que leva o nome do projeto

“O Brasil enfrenta cerca de 11 milhões de pessoas que não sabem ler e 1/3 dos ditos alfabetizados, ainda são considerados analfabetos funcionais. Como professor da nossa língua minha missão é ser um dos protagonistas dessa mudança de cenário, de forma constante e ao mesmo tempo inspirando pessoas. E é nessa direção, que o ‘Penso, Logo Escrevo’ nasceu há mais de 16 anos e até hoje continua estimulando alunos pelo País”, relata Wagner.

O projeto, que foi iniciado com alunos do ensino médio de escolas estaduais e levou o professor ao reconhecimento pelo MEC no Prêmio Professores do Brasil em 2009, mais recentemente foi adaptado e passou a fazer parte das aulas de Língua Portuguesa para os calouros do 1º semestre dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição e Tecnólogo em Radiologia da Faculdade Santa Marcelina.

“Para os alunos da Faculdade, o processo ganhou três fases principais: a primeira é a leitura e análise de textos; a segunda tem relação com o estudo da gramática e, ainda, por fim, a produção textual aliada à apresentação, feedback e reescrita. Nessa última etapa, os alunos conseguem ter a completa compreensão da necessidade constante de construção da proficiência do idioma”, ressalta o professor.

Durante a pandemia do COVID-19, o processo precisou ser adaptado com as aulas em formato remoto. Porém, a fase final de reescrita dos materiais, que envolve questões técnicas e correção de centenas de textos, não foi possível seguir no modelo à distância. Mas, as três turmas iniciadas no projeto, neste segundo semestre, terão continuidade e seus feedbacks retomados partir do retorno às aulas presenciais previsto pelo Governo do Estado no início de outubro.

Como essência e assim como a educação, o programa “Penso, Logo Escrevo” tem foco na democracia do acesso e facilidade de aplicação do método, para que chegue a cada vez mais jovens por todo o Brasil. É o caso da Escola Estadual Prof. Bicalho que, por meio da professora Geane Kênia, levou à cidade de Grão Mogol, em Minas Gerais, a implementação do projeto que conheceu pelo Facebook. A partir daí o trabalho do professor Wagner e sua equipe foi atuar como uma rede de apoio e suporte para o sucesso do projeto na cidade mineira.

“Quanto mais cedo o jovem for inserido na leitura, maior será o impacto na produção textual em sua vida. É essencial acreditar que, disponibilizando oportunidades de acesso a esse ciclo da educação, grandes mentes no futuro podem surgir numa sociedade, com muito mais senso crítico e maior discernimento para tomada de decisões”, conclui o professor.

Outras escolas estaduais, Fadlo Haidar (Itaquera – São Paulo) e a Padre Carvalho (Padre Carvalho – MG) também adotaram ou estão em fase de adoção do projeto. Entre as instituições de ensino superior, além de cursos da Faculdade Santa Marcelina (Unidade Itaquera – SP), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG – Paraíba) há 4 anos incluiu o projeto como um dos temas da disciplina de Planejamento e Avaliação na grade curricular do seu curso de Letras. do seu curso de Letras.

“Penso, Logo Escrevo” é um projeto de desafio constante e ininterrupto, e por esse motivo, o método continuará a se desenvolver nos próximos semestres letivos, com previsão de novas turmas a serem iniciadas a partir do próximo ano letivo de 2021 na Faculdade Santa Marcelina, e nas Escolas interessadas pela proposta.

Sobre a Faculdade Santa Marcelina    

A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Tecnologia em Radiologia.

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