Família, escola e suas responsabilidades.

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Em anos trabalhando com educação formal e informal, questiono-me sobre frases atuais e seus impactos, como algumas que têm segmentado a educação familiar e a escolar – Família Educa e a Escola Ensina. Quero fazer uma ponderação: Família e escola educam e ensinam. Todavia, esta é uma opinião pessoal, que retrata minha vivência em educação e em meus convívios familiares: educação se faz em todo lugar e, portanto, todo convívio de um indivíduo faz parte do processo educacional.
Claramente há diferenças em “como” se ensina, “como” se influencia. Os pais e demais responsáveis, como qualquer membro da estrutura familiar, pode ensinar sobre honestidade. Entretanto, o professor ou qualquer outro indivíduo poderá influenciar os conceitos de “honestidade” de uma criança ou adolescente. Quando a escola pune um aluno quando “cola” em uma prova, demonstra que não deve haver vantagem no “esqueminha” pra se dar bem e, enquanto isso, quando a família compreende esse papel escolar e une a punição escolar com diálogo franco e objetivo sobre honestidade, com certas restrições de benefícios em razão da atitude, também cumpre fundamentalmente sua função educacional.
Quando a escola compreende que as aulas necessitam de um planejamento que contemple as características que as novas gerações estão esperando, como por exemplo: prazer, sentido no aprendizado, competição, colaboração, enredo, aventura… enfim, a transmissão do conhecimento precisa estar em sintonia com nova geração, tende-se a relação ensino-aprendizagem a fluir mais harmoniosa e eficiente. Por outro lado, quando os pais compreendem que crianças e adolescentes precisam e clamam por desafios, sentido, limites, presença, acompanhamento, diálogos, relacionamento… enfim, a família torna-se um ambiente de compreensão e fundamentos. Isso é educação!
No ambiente familiar, enquanto há condições financeiras e estímulo para as novas tecnologias, é igualmente importante que haja limites, controle e direcionamentos em seu uso. Que sejam incentivados o uso de APPs (aplicativos de dispositivos móveis), que estão cada dia mais presentes nas mochilas escolares. Por serem focados, simples de usar e rápidos, contribuem muito para a formação dos jovens, pois resolvem os problemas ou solucionam as dúvidas de forma direta e ágil, evitando muitas vezes pesquisas intermináveis para se encontrar soluções. Essas plataformas, desse modo, podem acordar o estudante para ir à escola, avisar os livros que deve levar, sinalizar que não deve se esquecer de levar o trabalho que foi feito no dia anterior, lembrá-lo de pedir dinheiro para o lanche, alertá-lo de que precisa avisar a mãe que vai para a casa de um colega depois da aula e até mesmo avisá-lo do remédio que precisa tomar no intervalo.
Deixo aqui minhas sugestões para que você professor (a), pai ou mãe, padrinho ou madrinha, tio ou tia, avô ou avó, possam participar ativamente do estímulo às positividades que as novas tecnologias proporcionam e consequentemente aproximar-se do estímulo aos estudos!
Propostas de sites: Code.org (https://code.org), Clubinho Sabesp (www.clubinhosabesp.com.br, PIB Mirim (http://pibmirim.socioambiental.org), Zoológico de São Paulo (www.zoologico.com.br), TED (www.ted.com), BM&FBovespa (www.bmfbovespa.com.br), CIEE (www.ciee.org.br) e Endeavor (www.endeavor.org.br).
Propostas de aplicativos educacionais: Edmodo (ótima ferramenta para alunos do Ensino Médio), Frog dissection (ótimo para áreas de Biologia e Ciências), Duolingo (ensino de inglês), Pense+ (Enem), iStudiez Pro (muito útil para ensino médio) e ABC do Bita (jogos educativos que estimulam o raciocínio lógico e a coordenação motora).
Envie e-mail para mim, que em resposta te encaminho outras tantas opções e também me prontifico para esclarecer dúvidas!

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