Em um mundo repleto de sons, o zumbido nos ouvidos pode se manifestar como uma melodia indesejada. O ruído persistente, também conhecido como tinnitus, é um sintoma, por isso, pode surgir de diversas maneiras.
Segundo o Ministério da Saúde, o zumbido afeta de 25 a 28 milhões de indivíduos no Brasil. O sintoma ocorre quando se ouve um som, mas não há nenhuma fonte aparente para o chiado, que pode parecer com um apito, cachoeira e até mesmo uma panela de pressão.
A fonoaudióloga e diretora da Pró-Ouvir Sorocaba, Dra. Vanessa Gardini, comenta que o zumbido pode afetar qualquer idade, mas está mais presente na terceira idade. Algumas pessoas podem ouvir os barulhos quando estão em um ambiente silencioso, outros ficam com o incômodo durante o dia.
Principais causas
Por ser um sintoma e não uma doença, o zumbido pode ter diversas causas, desde problemas com excesso de cera a surdez. O incômodo também pode surgir após um dia estressante, porém se o problema continuar durante a semana é importante procurar um médico.
Dra. Vanessa cita algumas causas do zumbido no ouvido: “Pode manifestar-se por perda auditiva, infecções no ouvido, exposição a barulho alto de maneira prolongada, uso excessivo de fones de ouvido, diabetes, distúrbios na tireoide, uso de certos medicamentos, pressão arterial elevada, entre outros.
Quando Procurar um Médico
A fonoaudióloga comenta que um diagnóstico preciso é fundamental para determinar as causas do zumbido. Exames auditivos, testes de imagem e avaliações médicas ajudam a identificar a origem, permitindo um plano de tratamento personalizado.
Ou seja, é preciso procurar um médico quando tiver algum desconforto nos ouvidos, como o zumbido ou dor. Pessoas acima de 50 anos devem fazer os exames preventivos, como a audiometria, pelo menos, uma vez ao ano para manter a saúde dos ouvidos sempre em dia e preservar a qualidade da audição.
Dra. Vanessa reforça a importância de abordar procurar um profissional da audição: “Investigar o zumbido pode levar a um diagnóstico precoce, o que é pode ser crucial para um tratamento eficaz. Dependendo da causa subjacente, as opções de tratamento podem incluir o uso de aparelhos auditivos, terapia sonora, gestão do estresse, medicamentos específicos”, diz.
Os especialistas também podem requisitar exames específicos para avaliar a saúde auditiva, como audiometria (para avaliar a capacidade auditiva), acufenometria (que auxilia na identificação da frequência e intensidade do zumbido) e BERA, também conhecido como PEATE (identifica a menor intensidade de som que pode ser percebida pela orelha), fornecendo uma visão abrangente do sistema auditivo.
Em outros casos, o paciente será submetido a exames de sangue, nos quais se analisa o perfil metabólico e se procuram marcadores indicativos de possíveis doenças que possam estar associadas aos ruídos. Durante a investigação, são avaliadas condições como diabetes, hipertireoidismo, hipotireoidismo, entre outras.
Tratamentos Disponíveis
Em 90% dos casos, o zumbido está ligado à perda auditiva. O tratamento indicado para é realizado com o uso de aparelhos auditivos especiais que corrigem a perda de audição e diminuem a percepção do ruído.
“Em alguns casos além da correção da audição, é preciso lançar mão de terapias sonoras, que buscam entreter o cérebro com outros sons estudados ou o cancelamento da frequência de som do zumbido a fim de fazer desaparecer a percepção do sintoma”, elucida a fonoaudióloga da Pró-Ouvir.
Um dos mais avançados métodos de tratamento do zumbido no ouvido é a terapia Notch, tecnologia nova e exclusiva de alguns aparelhos auditivos. Após muitas pesquisas, os pesquisadores da empresa chegaram a um método que trata o zumbido de maneira inaudível, isto é, cancelando a frequência em que ocorre o zumbido. O resultado já é percebido dentro de algumas semanas.
“Um dos principais tratamentos nessa área é a terapia Notch, que funciona com o uso de aparelhos auditivos especiais, que cancelam os sons na mesma frequência do zumbido. Desta forma, o cérebro vai, aos poucos, deixando de perceber aquele apito”, detalha Dra. Vanessa.
Dra. Vanessa explica que em alguns casos abordagens multidisciplinares e personalizadas, podem ajudar os pacientes a recuperar a harmonia auditiva. O tratamento, muitas vezes, envolve uma combinação de terapias para abordar tanto a causa subjacente quanto os sintomas.
Em boa parte dos casos, o zumbido pode ser curado se tiver o tratamento adequado ou uma melhora significativa no sintoma.
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